Rubéola é uma doença causada pelo Rubella vírus. A infecção é geralmente leve, com febre e manchas vermelhas na pele. Entretanto, em mulheres grávidas, o vírus pode causar sequelas irreversíveis no feto.
Quem está em risco?
A rubéola acomete principalmente crianças entre 5 e 9 anos.
A doença é leve em crianças e as complicações não são comuns, sendo mais frequentes nos adultos. Em casos raros, a rubéola pode causar problemas sérios como infecção no cérebro e sangramentos.
O vírus é mais perigoso para bebês que ainda não nasceram. A infecção durante a gravidez pode causar aborto ou sequelas irreversíveis como surdez, cegueira e má formação cardíaca.
Sinais e sintomas
Em crianças, a rubéola geralmente causa febre baixa e manchas avermelhadas na pele que se iniciam no rosto e espalham para o resto do corpo. Os sintomas duram de dois a três dias.
A rubéola é comumente confundida com outras doenças, pois sintomas como dores de garganta e de cabeça são comuns a outras infecções, dificultando seu diagnóstico.
Antes das manchas avermelhadas aparecerem, crianças mais velhas e adultos também podem apresentar glândulas inchadas, sintomas como os da gripe (tosse, coriza e olhos avermelhados) e dor nas articulações, especialmente em mulheres jovens.
Cerca da metade das pessoas que são infectadas pela rubéola não apresentam sintomas. Apesar de não ser grave, a rubéola é particularmente perigosa na forma congênita. Neste caso, pode deixar sequelas irreversíveis no feto como: glaucoma, catarata, malformação cardíaca, retardo no crescimento, surdez e outras.
Transmissão
A rubéola é transmitida quando a pessoa infectada tosse ou espirra. A doença é mais contagiosa quando o indivíduo infectado apresenta manchas vermelhas na pele, mas pode ser transmitida até sete dias antes das manchas vermelhas aparecerem. As pessoas que não apresentam sintomas também podem transmitir o vírus.
A rubéola congênita acontece quando a mulher grávida adquire rubéola e infecta o feto porque o vírus atravessa a placenta.
Prevenção
A imunidade é adquirida pela infecção natural ou por vacinação, sendo duradoura após infecção natural e permanecendo por quase toda a vida após a vacinação. Filhos de mães imunes geralmente permanecem protegidos por anticorpos maternos em torno de seis a nove meses após o nascimento.
A melhor forma de prevenção contra a rubéola é se vacinando contra sarampo, caxumba e rubéola com uma vacina combinada. Todas as crianças devem tomar a vacina.
Gestantes não podem ser vacinadas. No caso de infecção, recomenda-se que a pessoa infectada fique afastada de quem não contraiu a doença.
Tratamento
Não há tratamento específico para a rubéola
Procure seu médico para obter mais informações sobre a rubéola e seu tratamento.
Conteúdo destinado ao público em geral. Por favor, consulte seu médico.
Fonte: https://bit.ly/3mB6t4x